quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ecos, parte II

E por entre passos sigo em frente, à procura do que nunca foi encontrado.
Para onde vou? Nem eu sei. Enquanto caminho num linear indefinido, pinto no chão a rota que me levará aonde eu certamente pertenço.
Pois nada na vida é absoluto e eu não passo de um simples fantasma... silencioso e discreto, vagueio pelo mundo em busca de algo incerto. Os meus pensamentos ecoam dentro da minha cabeça. Eu nada faço... apenas suspiro. Fecho os olhos e continuo em frente, em direcção ao desconhecido.

E a cada passo que dou vejo a minha pintura abstracta ganhar vida.