domingo, 16 de janeiro de 2011

Uivando à Lua

Vivemos num mundo louco. No meio de toda esta confusão, desenhamos um trilho desfigurado, livre de atalhos e sem um fim à vista.
Cada passo acrescenta um quadrado a esse trilho, uma nova palavra a este livro, tão engenhoso... escrito e adornado o mais cuidadosa e ousadamente possível.

Outros passeiam a meu lado. Lançam-me olhares e eu retribuiu da mesma maneira.
Trocamos e partilhamos encruzilhadas. O número de palavras aumenta, o conto prolonga-se.

Conversas banais, anedotas, desabafos, discussões, lágrimas, frustrações, conhecimentos, amores, desamores, desejos, planos, memórias, amizades, rivalidades, resumem toda uma vida de partilha no seio de um bando de tolos.

Passado, Presente e Futuro. Os seus únicos capítulos, falam de guerra, da nossa verdadeira batalha: viver.

Aprendemos o alfabeto e os números. Tanto conhecimento à nossa disposição... embora não absoluto. Como aprendemos a viver? Sem nenhum género de preparação para a enfrentar de queixo erguido, não admira que alguns falhem. Não admira que hajam medos. Mas há ajuda.

Se somos criadores do nosso próprio Império, baseado em memórias boas e más, porquê ter que esquecer uma parte delas?
As experiências emendam os erros, ajudam-nos a crescer. Assim, deixaremos para trás um livro que valerá a pena ler e reler.


Não te vou esquecer. Obrigado.

3 comentários:

  1. As memórias sempre serão algo imprescindível na nossa vida, sejam em bons ou maus momentos, em poesia, num livro ou num simples pensamento.

    Percebi também para quem é dedicado o texto, acho que fizeste bem :)

    Adorei o texto

    E adoro-te também :)

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  2. ta mt bom o texto: simples, claro e frontal LOl

    gostei principalmente desta parte: "Como aprendemos a viver? Sem nenhum género de preparação para a enfrentar de queixo erguido, não admira que alguns falhem. Não admira que hajam medos. Mas há ajuda."

    nng nos ensina mas vamos vivendo xD

    uma vez disseram-me: "tens de criar o maior número de memórias possíveis, porque no final é tudo o que nos resta"

    ;)

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  3. Memórias... sem elas não éramos nada! São elas que dizem quem somos, o que fomos e o mais importante... o que andamos aqui a fazer. Adorei, continua assim!

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