quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Na ilusão de sermo-nos

Nascemos fora do nosso tempo. Não concordarias?
Caídos em ruínas escondidas pela relva alta num sítio que apenas conhece o pôr-do-sol e nunca as estrelas.
Sinais de uma estação errada; minha.
Linhas imaginárias de uma outra via láctea; minha.

Mas vou a ver, as ruínas são minhas apenas. A minha arte de ser-nos colapsa-me, pois não nos pertencemos.

Sem comentários:

Enviar um comentário